Saúde
Março Lilás, Amarelo e Azul-marinho
O mês de março é marcado por três campanhas vinculadas a cuidados com a saúde. As cores utilizadas para impulsionar o debate são: lilás para falar da prevenção ao câncer do colo do útero; amarelo para endometriose; e azul-marinho para câncer colorretal.
Março Lilás
A campanha consiste em chamar a atenção para os cuidados e prevenção contra o câncer do colo do útero. Também chamado de câncer cervical, a doença é silenciosa nos estágios iniciais e, na maioria dos casos está relacionada à infecção pelo vírus HPV.
É muito importante diagnosticar o problema o mais rápido possível. Para isso, as mulheres devem fazer periodicamente o exame de papanicolau, feito durante consulta com um ginecologista. Neste procedimento, células do colo do útero são coletadas e analisadas para identificar a possível presença de lesões.
Hoje, uma medida ainda melhor é a prevenção com a vacinação de adolescentes. Nesse sentido, o ideal é que as meninas recebam a vacina anti-HPV a partir de nove anos e os meninos, dos 11.
Março Amarelo
É uma campanha mundial que tem por objetivo reforçar as discussões acerca da endometriose. A estimativa é que cerca de 176 milhões de mulheres, em todo o mundo, são afetadas pela enfermidade, sendo mais de 6 milhões somente no Brasil.
Apesar de ser uma doença comum, ainda é pouco conhecida e costuma demorar a ser detectada, podendo levar alguns anos até o diagnóstico definitivo após o aparecimento dos primeiros sinais. Um dos sintomas mais presentes é a dor. Além disso, pode ocorrer também a dificuldade para engravidar. Para receber o diagnóstico e o tipo de tratamento adequado, recomenda-se consulta regular com um ginecologista.
Março Azul-marinho
O objetivo da iniciativa é mobilizar e conscientizar a população e os profissionais de saúde a respeito dos riscos do câncer colorretal. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) calculou que, apenas em 2020, houve 20.470 novos casos em mulheres e 20.520 em homens.
Os sintomas que podem indicar a existência da doença são a perda de peso sem motivo aparente, anemia, constipação, diarreia e sangue nas fezes. Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema são obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo de alimentos processados. Já as medidas de prevenção são o combate ao fumo e à ingestão descontrolada de álcool, bem como o incentivo à prática de atividades físicas com regularidade associada à reeducação alimentar, além de check-ups regulares durante consulta médica periódica. Em casos de sintomas, pode-se procurar um proctologista.
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